Alergias e os cuidados básicos para amenizar

Last Updated on 14/06/2015′ by

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Aproxima o verão e junto vem o tempo seco, poeira e vários tipos de alergias, e para quem mora nas grandes cidades tem a poluição também.
Você sabia que algumas crianças, ao brincarem de pular na cama, podem espirrar e tossir sem parar e chegam até a ter falta de ar, precisando de cuidados médicos, muitas vezes no pronto-socorro? Não é exagero! É alergia.

Para desenvolver alergia é necessário ter contato com o alérgeno. Ele é uma substância estranha ao organismo e provoca uma reação do sistema imunológico, que é nosso sistema de defesa, como já foi falado. Normalmente, o sistema de defesa deveria agir apenas contra substâncias nocivas à nossa saúde, como as bactérias e os vírus, por exemplo. Porém, na pessoa alérgica, o sistema imunológico vai reconhecer substâncias inofensivas como se fossem perigosas para o corpo e acaba reagindo contra elas. Esta é a reação alérgica. Qualquer pessoa possa desenvolver um quadro alérgico, a probabilidade aumenta se um ou ambos os pais apresentarem algum tipo de alergia. Se tanto sua mãe quanto seu pai forem alérgicos, você terá 80% a 90% de chance de também ter alergia. Aproximadamente 20% da população mundial sofrem de alguma alergia, ou seja, em cada grupo de dez pessoas, duas serão alérgicas.

As doenças alérgicas mais freqüentes são: a asma, a rinite, as doenças alérgicas de pele, a conjuntivite, as alergias a alimentos e a picadas de insetos. Normalmente, os primeiros acessos de alergia ocorrem antes dos dez anos de idade, mas podem aparecer até na fase adulta. Existe uma lista de hábitos capazes de retardar ou até evitar o desenvolvimento de quadros alérgicos. E podemos contribuir para que a alergia não torne algo mais forte e grave.

Amamentação exclusiva até os seis meses de vida: essa recomendação é unânime entre os especialistas: a amamentação fornece anticorpos e nutrientes que aumentam a proteção do bebê contra alergias. Leite de vaca ou qualquer outro alimento não tem tantos benefícios assim. Mas não se engane: é comum parecer que o bebê tem mais refluxo quando amamentado e a mãe pode achar que isso é sinal de alergia ou intolerância. O leite materno tem digestão mais fácil e também provoca mais casos de regurgitação, mas isso não é um problema para o bebê.

Animais de estimação: há alguns estudos indicando que a criança que tem contato com bicho de estimação desde pequena pode ficar mais resistente a alergias. Mas ainda são necessárias pesquisas mais aprofundadas para realmente comprovar esse efeito. Recomenda-se evitar que os animais com pelos e penas fiquem dentro do quarto da criança, principalmente na hora de dormir. Fique atento também se a criança costuma espirrar, coçar os olhos ou ter outros sintomas de alergia quando brinca com o bicho.

Acompanhamento pediátrico: levar o filho ao médico somente quando ele está doente não é a melhor forma de prevenir alergias. A consulta regular ajuda a promover o bem-estar da criança e a manter a saúde, evitando doenças. O pediatra também ajuda a mãe a perceber sintomas de alergias na criança.

De olho na pele: em boa parte das crianças com até cinco anos de idade, a dermatite atópica (alergia na pele) é o primeiro sintoma de alergia. Se o seu filho tem predisposição genética, vale ter o cuidado dobrado de comprar xampus, sabonetes e outros cosméticos neutros e hipoalérgicos, para não deixar a pele irritada e mais sensível. Meninas que brincam com maquiagem precisam usar produtos feitos especialmente para crianças.

Alimentação adequada: vitaminas, minerais e outros nutrientes devem fazer parte do prato da criança para deixá-la sempre com as defesas do organismo prontas para combater agentes do ambiente que causem alergias. Inclua no cardápio frutas, legumes, verduras, peixe e castanhas.

De olho no estresse: tanto a rotina estressante quanto episódios trágicos que possam causar muita tristeza na criança podem deixar o corpo mais vulnerável a alergias. A criança pode desencadear um quadro alérgico, por exemplo, depois da separação dos pais. Procure conversar sempre com seu filho e prestar atenção no seu comportamento,se achar necessário, busque a ajuda de um psicólogo.

Crie um quarto hipoalérgico: para evitar rinite alérgica, elimine os focos de mofo e os objetos que acumulam ácaro, poeira e outros alérgenos, como cortinas de tecido, almofadas, tapetes peludos e bichos de pelúcia. Se esses itens estiverem presentes no quarto, é preciso manter o cuidado de limpá-los sempre e deixá-los no sol algumas vezes. As janelas precisam ser abertas todos os dias a fim de deixar o ambiente ventilado, quanto mais “pelado” possível estiver o quarto, menos pó acumula e fica mais fácil de limpar . Para evitar irritações na mucosa nasal por causa do cheiro forte de produtos de limpeza, mantenha a criança fora do quarto até uma hora após a limpeza.

Incentive o seu filho a fazer natação: a natação é uma ótima atividade para fortalecer os músculos e aumentar a resistência do sistema respiratório e cardiovascular, ajudando a prevenir asma e outras alergias respiratórias. Mas prefira piscinas de água aquecida e com sal, pois a temperatura fria e o cloro podem agravar crises alérgicas em longo prazo. Se nadar não for o hábito predileto do seu filho, incentive outra atividade física que ele goste, todo exercício traz benefícios ao aparelho cardiorrespiratório da criança.

Então verifique como esta sua casa e vale prevenir mudando alguns hábitos de limpeza, a pratica de algum exercício físico, uma simples caminhada no quarteirão já é um grande incetivo. O cuidado deve ser feito em qualquer estação. Tudo o que queremos é proteger nossa saúde e nosso filho.

Beijos!!!

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2 Comentários

  1. Criança alérgica não é brincadeira… Marinah tem uma rinite super forte, até o olho fica cheio de secreção, parecendo conjutivite…
    Dizem que homeopatia resolve, ainda não tentei… Não sei se “boto” fé…
    Bjo

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