1º Dentição

Last Updated on 14/08/2012′ by

Falando da primeira Dentição
Dentição

Embora existem exceções, os bebês costumam nascer sem dentes, uma situação lógica, caso se tenha em conta que os bebês se alimentam exclusivamente de leite, ao longo dos primeiros meses, e conveniente para as mães, pois caso contrário teriam de suportar as suas dentadas durante a amamentação. De qualquer forma, os dentes começam a formar-se desde o início da gravidez, por volta do final do segundo mês de gravidez, altura em que os dentes de leite começam a germinar nos ossos maxilares, enquanto que os dentes definitivos começam perto do quarto mês de vida intra-uterina. Apesar de o bebê, quando nasce, não evidenciar qualquer dente, a maioria dos dentes já está presente no interior dos ossos maxilares.
O fato de a dentição se processar em duas fases é extremamente útil, devido ao grande crescimento das estruturas faciais nos primeiros anos de vida, já que os dentes de leite são mais pequenos, de modo a terem um tamanho correspondente ao dos ossos maxilares nessa altura, enquanto que os dentes definitivos apenas se evidenciam quando as dimensões destes o permitam.

Dentição temporária
A primeira dentição é constituída por vinte dentes, os denominados “dentes de leite”, cujo rompimento ocorre de forma progressiva, com uma sequência cronológica bastante definida, aproximadamente entre os 6 meses e os 2 anos e meio. Todavia, a idade em que os primeiros dentes se evidenciam varia bastante, pois embora alguns bebês já nascem com algum dente visível, outros ainda estão sem e só parecem quando completam 1 ano. Contudo, é por volta do meio ano, entre os 5 e os 7 meses, que costumam surgir os primeiros dentes, na maioria dos casos os incisivos centrais inferiores. Ao fim de pouco tempo, entre os 6 e os 8 meses, evidenciam-se os incisivos centrais superiores. Em seguida, aparecem os incisivos laterais, primeiro os inferiores, entre os 7 e os 10 meses, e depois os superiores, entre os 8 e os 11 meses. Seguindo a mesma ordem, no primeiro semestre do segundo ano, surgem os primeiros molares superiores, seguidos pouco depois pelos caninos inferiores, os caninos superiores e, por volta dos 2 anos de idade, os primeiros molares inferiores. Os últimos dentes de leite a nascer, até aos 2 anos e meio, são os segundos molares inferiores e superiores, que completam a dentição temporária.

Como é óbvio, as idades mencionadas apenas são indicativas, já que o fato de os dentes do bebê nascerem relativamente cedo ou um pouco mais tarde não significa que esteja mais avançado ou atrasado.
A partir dos 6 anos de idade, os dentes de leite começam a cair de forma espontânea, sendo substituídos pelos dentes definitivos. A queda, variável consoante os casos, segue igualmente uma ordem cronológica bastante definida: em primeiro lugar, entre os 6 e os 7 anos, caem os incisivos centrais inferiores, no ano seguinte caem os incisivos centrais superiores e os incisivos laterais inferiores e, entre os 8 e os 9 anos de idade, caem os incisivos laterais superiores. Os caninos inferiores caem entre os 9 e os 11 anos, enquanto que os caninos superiores caem entre os 11 e os 12 anos. Os primeiros molares caem entre os 10 e os 12 anos, em primeiro lugar os inferiores e, depois, os superiores. Os segundos molares inferiores também caem entre os 10 e os 12 anos, enquanto que os segundos molares inferiores caem entre os 11 e os 13 anos.

Dentição definitiva

A segunda dentição é constituída por 32 dentes e o seu rompimento inicia-se até aos 6 ou 7 anos, altura em que ainda não caíram os dentes de leite, com uma ordem bastante definida. O rompimento dos dentes definitivos começa com os primeiros molares inferiores e superiores definitivos, que se situam ao lado dos segundos molares temporários. Pouco depois, e à medida que os dentes de leite vão caindo, os orifícios consequentes vão sendo ocupados pelos correspondentes dentes definitivos, primeiro os incisivos centrais e, depois, os incisivos laterais e os caninos. Os primeiros e segundos pré-molares surgem entre os 10 e os 13 anos e, ao contrário dos restantes dentes, costumam aparecer em primeiro lugar os superiores e, depois, os inferiores. Os segundos molares inferiores e superiores caem entre os 12 e os 13 anos, enquanto que os terceiros molares, os “dentes do siso”, levam mais algum tempo, nunca aparecendo antes dos 15 anos, podendo até levar mais 10 anos ou nem chegarem a aparecer. De qualquer forma, as idades referidas são apenas aproximadas, já que existe uma grande variabilidade em relação ao momento de erupção dos diferentes dentes.

O nascimento dos primeiros dentes de leite pode ser um pouco incomodo para o bebê, fazendo com que fique irritável, pois costuma estar mais resmungão do que o habitual e tem a tendência para mordiscar as suas mãos ou qualquer objecto que seja colocado ao seu alcance. No entanto, os casos em que a erupção dentária é bastante dolorosa, chegando a impossibilitar o sono, são reduzidos. Deve-se referir que, ao contrário do que se costuma pensar, a erupção dos dentes não é acompanhada por febre ou problemas como vómitos e diarreia, embora estes sinais e sintomas possam coincidir com o nascer dos dentes, já que nestas idades é habitual que o bebê seja afetado por alguma infecção viral que provoque estas manifestações, sem que exista uma verdadeira relação.
Para se acalmar o bebê quando começam a nascer os dentes,em todos os casos, faça massagem nas gengivas com a ponta dos dedos. Não se deve impedir que o bebé esfregue a zona  dorida, já que faz parte do processo necessário para a saída dos dentes. De fato, deve oferecer a ele algo que não seja perigoso para morder, de preferência algum objeto especialmente comercializado para esse fim. As dores costumam diminuir com a aplicação de frio.

Embora existam vários medicamentos à venda nas farmácias para aliviar a dor, não devem ser utilizados sem prescrição médica. Para além disso, o médico apenas recomenda a sua utilização em casos excepcionais, por exemplo quando o problema é tão significativo que impede o bebé de conseguir dormir. Deve-se referir que, embora os produtos anestésicos aplicados sobre as gengivas para diminuir a dor sejam eficazes, não estão isentos de riscos, pois caso sejam engolidos podem exercer um certo efeito no tubo digestivo, podendo até provocar uma paralisia intestinal.

Essa fase judia muito dos bebês, maior parte sentem os sintomas como : febre, coriza, dor de ouvido, diarreia. Aqui vivi os dois lados com os gêmeos, o Victor foi mais resistente, não teve muitos sintomas, a Rayssa ao contrário sempre foi mais sensível com nascimento de cada dente. Creio que varia muito de organismo para organismo.
Mas tudo que fizermos para aliviar essa agonia, irritação que eles ficam, é muito bom e válido.
E na sua casa, como foi ou esta sendo a dentição do seu filho (a)?

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7 Comentários

  1. Meninas, que foto linda e super conincide com o post que fiz sobre os dentes… Dentes é tão difícil, né? Deveriam vir todos de uma vez só, porque sofrer um por vez ninguém merece… Beijos e adoro todos os grupos que vocês criam, são demais!!! Tati
    Ah, peço licença para deixar o link para o post porque é incrível a coincidência da foto, http://amigosdefraldas.blogspot.com.br/2012/07/maca-gelada-para-os-dentinhos-que-estao.html

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