A dor que ensina

Last Updated on 30/06/2011′ by Flavia Miranda

Quer saber, chegue mais perto, vou dizer. Penso que estou acostumada a deixar rolar assim e me viro bem com uma “porçãozinha” de dor.  Não sofro, sinto dor. Muito diferente! Pode parecer ridículo, engraçado, sem graça, você pode achar perturbador, mas eu já me acostumei a viver desse jeito. Que graça teria se tudo fosse apenas flores? As flores, coitadas… Perderiam o valor… Não teria graça viver sem idas e vindas, sem feridas para cicatrizar. Eu gosto de morrer um pouquinho para sentir o sabor de renascer. Renascida, fortalecida, inteira, crescida. E assim vou “saborizando” minha vida. Coleciono cicatrizes, sim! Não tenho vergonha delas, foi assim que cresci, foi assim que aprendi e assim vai ser. Sempre mostro para as pessoas queridas, pois me orgulho delas, pois em cada uma está “imprimida” minha força, minha vontade de crescer, vencer.  A vida é assim. Momentos. E se for de dor, que seja de pura dor, eu bem sei que em seguida há um sorriso iluminado como em dias ensolarados. A verdade é que a dor me faz companhia, na verdade ela pode ser companheira, basta achar nela o que ninguém quer ver. Que a dor ensina e ensina muito. No dia seguinte à dor, chega um recomeço de presente, embrulhado num lindo laço cor de rosa. Você pode até duvidar, mas eu não duvido. Vale muito a pena!
Por hoje, é só.

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11 Comentários

  1. Inspirada é pouco, estava com saudades dos seus textos particulares.

    Esse vai para o mulherzinha em breve… perfeito, entre cicatrizes e sofrimentos, tudo isso é a vida de quem sobrevive entre tudo isso, e ainda consegue se reerguer e ser feliz.

    Aquele abraço!

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