Last Updated on 05/03/2010′ by Flavia Miranda
“Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” é o tipo de filme que reúne os elementos perfeitos para agradar a quase todas as mulheres: moda, romance, conquistas profissionais e um final feliz. A heroína da história, Rebecca Bloomwood (Isla Fisher), ou apenas Becky, é uma jornalista sem grana que gasta o que tem e, principalmente, o que não tem em roupas, bolsas e sapatos de grifes como Christian Louboutin, Balenciaga e Marc Jacobs. Para isso, faz malabarismos com seus 12 cartões de crédito. O que não significa que ela seja elegante. Suas combinações coloridas e exageradas lhe conferem um visual um tanto duvidoso, apesar das etiquetas estreladas
Isla Fisher vive uma gastadora compulsiva em “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” O sonho de Becky é trabalhar em uma revista de moda, mas para chegar lá, vai topar um emprego em uma publicação de economia – assunto que claramente não é seu forte. Lá, irá conhecer o editor Luke Brandon (Hugh Dancy). Bonito, rico e do tipo “não ligo para roupa”, apesar de estar sempre impecável, ele será o maior apoiador de Becky. E, claro, se encantará por ela.
Com elementos que lembram “Sex and the City” e “O Diabo Veste Prada” – o fato de todos terem o figurino assinado por Patricia Field deve contribuir para isso -, “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” é um pouco mais ingênuo e traz uma série de clichês sobre a combinação “mulheres, compras e autoafirmação”. Becky tem visões com manequins seduzindo-a para levar algum produto e não entende quando os credores resolvem persegui-la para acertar seus débitos: “Disseram que eu era cliente vip, agora me tratam com ódio”, diz a jornalista, inconformada, em uma cena.
Apesar da ser previsível, o filme tem ótimos momentos para quem procura diversão leve e descompromissada. Como na cena em que o pai de Becky, vivido por John Goodman, tenta consolar a filha: “Se a economia americana pode ter bilhões em dívidas, você também pode, e vai sobreviver”. Ou como quando a jornalista procura um grupo de autoajuda para consumidores compulsivos e deixa os membros ainda mais sedentos para usarem seus cartões de plástico.
O desfecho cai bem para esta época de crise, principalmente para os americanos. Pena que a permanência da história na cabeça ao deixar o filme seja tão efêmera quanto uma compra feita por impulso.
No meu caso, sou eu voltando da Fast Shop ou Fenac com um computador novinho, ou qualquer outra coisa tecnólogica.
Quero ver esse… fiquei com vontade, vou baixar.
Fast e Fnac sãot tudo de bom, adoro mto tudo aquilo.