Dinheiro Traz Felicidade?
Last Updated on 16/10/2015′ by
Dinheiro Traz Felicidade?
Recente pesquisa divulgada pela britânica Reuters, aponta que “o nível de bem estar, satisfação pessoal, auto estima e felicidade são maiores à medida em que aumenta a riqueza da família da qual faz parte uma pessoa, e o nível de ansiedade se mostra menor”.
Claro que não existe felicidade absoluta, bem como o conceito de felicidade é relativo – Sugiro assistir ao documentário Happy (disponível no Netflix) – portanto não quero aqui defender que as pessoas ricas são mais felizes.
Você se lembra das marcas de suas roupas de infância (não vale lembrar através de fotos), ou dos muitos brinquedos? Eles podem até ter tido um lugarzinho reservado em seu coração, mas acima de tudo foram os momentos que eles proporcionaram que foram os mais importantes.
Claro que o dinheiro compra muitas coisas das quais precisamos, mas o essencial não são os bens absolutos e sim o prazer que eles nos proporcionam. Então, uma boneca de pano que foi feita por sua avó tem valor inestimável, enquanto aquela outra, super cara, pode ter perdido o encanto com mais facilidade.
O debate que quero propor hoje é a relação da falta do dinheiro.
Isso é consenso que, quando estamos sem dinheiro, ou quando não sabemos lidar bem com nosso dinheiro, existe sim uma relação de ansiedade e angústia. E neste caso, não importa o valor absoluto envolvido, e sim sua relação com o dinheiro.
Gastar menos que ganha é essencial para viver em tranquilidade. E quem consegue manter suas contas no azul vive melhor, pois elimina a ansiedade de saber como vai fazer no dia seguinte.
Um orçamento pessoal e/ou familiar bem estruturado é capaz de proporcionar essa tranquilidade. Há espaço para tudo, desde o básico, como alimentação, moradia, transporte, até o essencial para manter nossa auto estima em ordem como cabeleireiro, manicure, academia.
Cada item precisa ter seu lugar reservado, isso talvez leve algum tempo para ser incorporado na rotina, mas com o tempo, vira um hábito muito saudável, elevando portanto a qualidade de vida, a auto estima, o nível de satisfação pessoal e o bem estar, citados acima na pesquisa da Reuters como sendo realmente importante.
Existem diversos tipos de aplicativos para smartphones, planilhas para computador, ou mesmo sua caderneta escrita a lápis mesmo. O ideal é anotar todo o dinheiro que entra (seu trabalho e rendas extras caso tenha) e dia a dia anotar os gastos. Todos eles. Ao final do mês, agrupar por segmento como moradia, alimentação, transporte, educação, saúde, refeições fora de casa, gastos no salão, etc… Isso irá mostrar a você o quanto é seu gasto médio.
A partir dessa anotação, que durará um mês, você terá uma panorâmica de seus gastos.
É fundamental manter os gastos abaixo de sua renda, reservando algum dinheiro para emergências e também investindo para objetivos de curto, médio ou longo prazo.
Tem muita gente que ganha pouco mas tem um controle financeiro adequado, assim como existem aqueles que ganham muito mas gastam ainda mais. Portanto não se prenda ao volume de dinheiro envolvido, e sim com sua relação com seu dinheiro. Essa deve ser saudável e equilibrada, trazendo assim a tão sonhada felicidade.
Adorei a última frase do seu texto! Acho que é isso mesmo!