Mulheres que só pensam em sexo é o que se conclui ao folhear revistas femininas
Last Updated on 09/03/2017′ by
Mulheres que só pensam em sexo
Embora a mulher continue a grande encarregada da educação dos filhos, a leitura das revistas femininas, hoje em dia, nos leva a uma conclusão: essa preocupação deixou de ser prioridade para a mãe moderna. A grande, única e prioritária preocupação das leitoras – além da forma física e de estar na moda – é sexo. Até mesmo quando se trata dos filhos. Nas revistas disponíveis nas bancas em janeiro, a única matéria sobre filhos que se destaca é a que mostra como lidar com um filho adolescente gay. Claro que o assunto é espinhoso e merece destaque, mas não é, certamente, o único.
Um peso maior
Ou as mulheres resolveram de vez o problema – o que é pouco provável – ou as revistas femininas decretaram que a mulher mudou e não quer mais saber desse tipo de assunto. Uma hipótese ainda mais triste é a de que as jornalistas de revistas femininas acreditem que não há mais espaço para reflexão e discussão de temas nas suas páginas coloridas e caras, perfeitas para destacar roupas, maquiagem e produtos de consumo. Talvez se acredite que o espaço para temas pesados, com cara de tese de mestrado, esteja preenchido pela internet.
A verdade é que, para quem tem dúvidas, tempo e paciência, material não falta na internet. Ao digitar a expressão “educação de filhos”, em três ferramentas de busca, o resultado é, no mínimo, assustador: no UOL Busca aparecem 94.941 páginas sobre o tema; 2.310.000 no Google e 1.400.000, no Yahoo.
Esses números servem para provar que tem muita gente pensando no assunto e, o melhor, querendo passar as informações adiante. Mostram que só o fato de a rede aceitar tudo e abrir espaço para o debate não significa que a mídia impressa tenha que retroceder. Mesmo porque a parcela de pessoas conectadas, com tempo para pesquisar, ainda é bem pequena. E prova também que os internautas têm acesso ilimitado à informação, desde que tenham tempo para pesquisar.
Mas, ao contrário de jornais e revistas que têm credibilidade e por isso dão segurança ao leitor, na rede tudo é permitido. Para a leitora fiel de Claudia, Nova, Criativa ou Elle, só para citar algumas, o fato de um assunto aparecer na revista tem um peso maior, como se o problema – ou a solução – tivesse mais relevância porque mereceu espaço na revista.
Uma parcela da luta
Querem, por exemplo, saber como limitar o uso do computador pelos filhos, como socializar as crianças que se escondem atrás da máquina para evitar os confrontos inevitáveis da adolescência; perguntam-se se o fato de a menina não ligar para a aparência é normal e, principalmente, questionam-se se estão fazendo o melhor pelos filhos. E aí, quando procuram uma reposta nas boas e confiáveis revistas femininas, não encontram nada. Sobram os programas femininos, os programas de entrevistas e os comportamentos eventualmente discutidos nas novelas ou suplementos de jornais.
Ninguém quer que as revistas femininas tratem a mulher como rainha do lar, a mulher cri-cri de triste memória. Mas seria bom lembrar que, apesar de todo o caminho percorrido, as mulheres ainda têm dupla jornada e dupla carga de culpa, porque acabam carregando os filhos e a casa nas costas. Seria bom lembrar, principalmente, que ao queimar sutiãs em praça pública as feministas não lutavam pelo direito ao orgasmo. A liberdade sexual era apenas uma pequena parcela da luta pela igualdade. Uma luta que, ao que tudo indica, não foi corretamente interpretada pelas revistas que deveriam falar em nome das mulheres e para as mulheres.
Nossa Flavi! Adorei o texto, concordo plenamente com o que foi dito… hoje em dia a mídia quer ditar o estilo de vida das pessoas, determinar o que é ou não prioridade, e com isso, as famílias estão sendo cada vez mais deixadas de lado… egocentrismo e satisfação pessoal… é só isso q essas revistas pregam… algumas coisas nunca podem ser substituidas, esquecidas… a família e o amor ao próximo duas delas!
Parabéns por postar esse texto no seu blog!!!!
Bjssss
Bruna
Mtas mulheres hoje em dia nem pensam mais em ter filhos, não tem mais amor para dar e se doar, apenas pensam e si mesmas, deixando de lado a grande realização feminina, que é ser mãe, e educar essa criança, do início ao fim. Pq de nada adianta colocar um ser humano no mundo e não ensinar nada, apenas deixar crescer, sem base nenhuma.
E são essas as leitoras dessas revistas, mulheres egocêntricas e alienadas, pq para mim quem acha o máximo esse tipo de leitura, são mulheres vazias, que apenas seguem o rebanho, sem noção do que é ser completa, feliz, amada e realizada em todos os sentidos.
#ProntoFalei!!!
Leiam:
http://rosaemarrom.blogspot.com/2010/01/os-verdadeiros-analfabetos.html?showComment=1264775425020