Você é uma boa parceira financeira?

Se sua família fosse uma empresa, ela seria uma boa ou uma má empresa? Está com lucro ou prejuízo?

O casamento não é diferente de uma empresa, apenas os valores envolvidos no caso do casamento vão além da relação trabalho / dinheiro, mas isso também precisa ser colocado à mesa de discussões vez por outra, como em uma reunião de negócios.

Há quem diga que os opostos se atraem, talvez isso seja uma verdade no campo emocional, eu particularmente penso que nisso não há regra, mas em uma coisa o casal precisa combinar – é um caso de vida ou morte – na questão financeira.

Existem casamentos que podem levar o casal às alturas, em todos os sentidos, mas aqui quero me ater ao financeiro. Um ajuda o outro, é parceiro, planejam juntos e realizam, mesmo quando não tem o hábito de colocar as coisas no papel, planilhas ou aplicativos, de alguma maneira encontram uma sintonia fina para que as contas andem ajustadas e bem. Esse casal pode nutrir uma relação saudável, porque ambos se respeitam e tem objetivos comuns.





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Já o contrário, é bem desastroso. Ambos são gastadores compulsivos. Neste caso, geralmente ocorrem mentiras financeiras ou ocultamento de atitudes que levam as finanças da família para o buraco. Tem coisa que não dá pra esconder. Aconteceu um gasto desnecessário, por mais que a outra parte envolvida não descubra o “delito”, em algum momento vai faltar o dinheiro para pagar a conta, porque nada é de graça, ou deixar de investir, garantindo assim uma liberdade financeira.

Há também o casal que tenha uma atitude financeira mista, um gastador e outro poupador. Apesar das divergências, é possível equilibrar as finanças desde que ambas as partes estejam dispostas. Nem tanto ao céu, nem tanto a terra. Descobrir os pequenos prazeres de desfrutar o dinheiro é um boa, assim como poupar para o futuro, ter tranquilidade para viajar, trocar um carro, ou adquirir algum bem sem sobressaltos também é prazeroso. Neste caso, um precisa ensinar o outro, ceder um pouco. O equilíbrio chega naturalmente.

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Após esses parágrafos, já conseguiu se identificar? E identificar seu parceiro?

É muito importante na vida do casal cada um assumir seu papel. E quando digo isso não o estou fazendo no sentido de se impor, bem o contrário, no sentido de saber qual seu perfil e a partir de então, usando de empatia, fazer sua parte.

Claro que a crise que estamos vivendo potencializa muitas coisas, mas independentemente disso, não é legal ver o dinheiro, que é suado de ganhar, sair pelo “ralo” fácil assim. É preciso parcimônia, assumir sua responsabilidade e trabalhar em seu favor e a favor de sua família.

Se você é o gastador da relação, atenção! Esse comportamento pode levá-los a falência! Os sonhos de quando namoravam, as necessidades do dia a dia, o futuro dos filhos … tudo fica muito comprometido. Entenda que saber poupar não é perder a graça da vida, é saber usar o dinheiro com sabedoria e para o bem.

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Se você é o poupador da relação, assuma o controle com amor. Negocie, faça a outra parte entender o quanto é importante fazer parte desse processo rumo a prosperidade, e que dessa forma, todos ganham. Perceba-se se não está sendo severo demais, repelindo a outra parte e causando um efeito contrário. O amor e a empatia são necessário em relações financeiras.

Tirem um tempo para falar sobre dinheiro. Pode ser um tanto estranho no início, ambos cansados do trabalho e da rotina diária, mas isso é fundamental. Assim como se planeja uma viagem, sonha-se com o destino, pesquisa-se os roteiros, fazer o mesmo com o dinheiro é salutar. Esse assunto deve deixar de ser um tabu.

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Evite segredos e jamais minta. A mentira aprisiona, sufoca e a qualquer momento pode ser revelada, causando um grande mal estar e uma marca que jamais sairá, como uma cicatriz. Segredos ferem da mesma forma. Não poupe seu parceiro de qualquer informação. Ele faz parte do processo e é uma mente a mais para pensarem juntos, mesmo que pensem de maneira diferente, mas precisam estar imbuídos nas decisões da casa.

Um dia vocês sonharam, juntaram as escovas de dente e passaram a ser reconhecidos como família. Tenham metas juntos, dividam sonhos e tracem os planos e as estratégias juntos, isso aproxima, torna a relação financeira da família algo tangível e real, como deve ser.

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Não demore a fazer isso, se após essa leitura você percebeu que algo não vai bem financeiramente em seu casamento, tome uma atitude imediatamente. Convoque uma “reunião” e proponha mudanças que levem a família ao sucesso e à prosperidade. Envolva os filhos, eles também contribuem para o sucesso ou fracasso financeiro da família.

 

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