Licença maternidade no Brasil e no mundo

Last Updated on 14/06/2015′ by

Licença maternidade no Brasil e no mundo

Antes de eu ter o Theo eu imaginava que a licença maternidade de 4 meses era mais do que suficiente. (Mãe que não sabe nada)………………..porém…….Eu como mãe do Theo que amamentei e curti cada minuto dessa troca importante, acho que três meses NÃO são suficiente.
Quais as razões que me levaram a concluir isso????
Quando voltei a trabalhar (que fique muito claro isso, amo meu trabalho e amo o que faço) o meu leite diminuiu muito. Voltei depois de 5 meses (4 meses e mais um mês de férias). Ficou mais que comprovado se o Theo continuasse mamando e fosse estimulado (manhã, tarde e noite) eu conseguiria amamentar por mais tempo.
Depois que voltei ao trabalho só amamentava de manhã e de noite……esse intervalo em que não amamentei, até tentei tirar o leite na parte da tarde…..mas ficava muito complicado, pois meus horários são bem confusos. Acho que essa licença prolongada poderia ser estudada, e que a licença de 6 meses pudesse ser real nas empresas brasileiras.

Tenho uma amiga que mora na frança e nunca mais esqueço que ela poderia ficar um ano em casa. Mas vejamos bem….o total é sempre 16 semanas remuneradas 3 meses com o bebê……porém, é possivel prolongar a licença! Na França existe um outro tipo de licença, não remunerada. A mãe ou o pai podem tirar essa licença até os 3 anos da criança com o objetivo de se dedicar à sua educação. Durante esse periodo o contrato de trabalho é suspenso, portanto não há salário, mas o seu emprego é garantido no fim da licença, nas mesmas condições que antes (mesmo cargo, mesmo salário). Para compensar a falta do salário, existe uma ajuda do governo, que não é enorme, mas que é melhor que nada.

Outra amiga que mora na Alemanha……o pai e mãe decidem quando tempo de dedicação total e exclusiva vão dar ao seu pequeno. Este período pode ser de no mínimo 6 meses e no máximo 3 anos. O homem também pode tirar, desde que a mulher volte a trabalhar. Os primeiros 12 meses são remunerados, os demais não.

E na Itália onde mora uma outra amiga….que teve um bebê lindo que nasceu no mesmo dia que o Theo….são 5 meses, que pode ser tirado dois meses antes do parto, ou não….e que pode ser prorrogado por 10 meses….Os 30 primeiros dias será pago inteiramente, ou seja 100% do salário do trabalhador e será computado para o tempo de serviço (aposentadoria) e férias. Os meses restantes do congedo parentale, será pago somente em 30% do rendimento base.
Pesquisando mais a fundo encontrei esse artigo que retirei daqui
Licença maternidade, no Brasil e no mundo …

A licença maternidade é um meio de proteção à mulher trabalhadora que por motivos biológicos, necessita de descanso, com o objetivo de se recuperar do desgaste físico e mental provocados pela gravidez e parto. Já o Salário-maternidade é o benefício a que tem direito as seguradas empregadas.
O Quadro comparativo sobre a Licença Maternidade no Mundo.

ALEMANHA – 14 semanas com salário integral.
ARGENTINA – 3 meses com 100% da remuneração.
AUSTRÁLIA – 52 semanas, mas sem salário.
BÉLGICA – 15 semanas com 82% da remuneração.
BRASIL – 3 meses com salário integral.
CANADÁ – 17 semanas com salário integral.
CHILE – 18 semanas com salário integral.
CUBA – 18 semanas com salário integral.
DINAMARCA – 18 semanas com 90% da remuneração
EUA – 12 semanas sem nenhuma remuneração.
ESPANHA – 16 semanas com 75% da remuneração.
FINLÂNDIA – 15 semanas 80% da remuneração
FRANÇA – 16 semanas com 84% da remuneração.

HOLANDA – 16 semanas com salário integral.
ISRAEL – 12 semanas com 75% da remuneração.
ITÁLIA – 14 semanas com 80% da remuneração.
JAPÃO – 14 semanas com 60% da remuneração.
MÉXICO – 3 meses com salário integral.
NORUEGA – 18 semanas com salário integral.
NOVA ZELÂNDIA – 14 semanas sem vencimentos.
PORTUGAL – 12 semanas com salário integral.
SUÉCIA – 68 semanas a serem divididas entre mãe e pai. O pai pode ceder 25 semanas para a mãe.
URUGUAI – 3 meses com salário integral.

Fonte: http://www2.uol.com.br/jornaldecampos/687/licenca.htm

 

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7 Comentários

  1. Isso é um sonho distante…para isso, o Poder Público teria que absorver toda a licença porque empresários jamais conseguiriam prover licenças de 1 ano e ainda pagar um salário para a substituta. Porém, por não ser prioridade, acredito que ainda vamos demorar muitos e muito anos para essa evolução acontecer! Infelizmente…

  2. Só tenho a agradecer por ter ficado com a Lara até agora, desde o início da gravidez. Ainda vamos ficar mais uma ano. Um privilégio! Já quem trabalha e precisa da licença maternidade é mais um dos casos brasileiros levados ao 2º plano, não dado o devido valor. As leis demoram a ser criadas e nem sempre com eficiência….
    BeijoBeijo. Andrea e Lara. http://coisas-da-lara.blogspot.com.br

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