O Bicho Mãe

Last Updated on 16/06/2015′ by

Ser mulher, por si só, é inspirador, poético.

Ser mãe é o orgulho de ser mulher com uma dose extra do amor divinal.
Desde a antiguidade, quando surgiu o primeiro sentimento religioso da humanidade, que era o de adoração à Deusa Mãe (Gaia, a mãe Terra), a religião se expressava pela adoração a Terra, às águas, à natureza, aos ciclos e à fertilidade.

Não por menos.

À mulher foi dado o poder de gerar a vida, de trazer à vida e à mãe foi dado o poder da interação através de um cordão umbilical que une o criador à sua cria.

Se há uma referência que gosto para a mulher que se torna mãe, realmente é o termo “bicho mãe”.

Tornar-se bicho mãe é mais do que ser a mulher que participa lado a lado e ativamente da vida emocional , cotidiana e financeira da família, mas ser onça, leoa materna.

O bicho mãe sabe, de forma instintiva, que ela não é mito, é real, e que será ela o elemento essencial de orientação da vida que ela gerou e, assim, o bicho mãe desenha o caminho existencial de seus filhotes com muita imagem e fantasia e, posteriormente, os conduz à realidade através de suas experiências vividas.

Bicho mãe é doador: doa suas madrugadas, seus dias, suas noites, doa seus melhores pensamentos; bicho mãe é sensível: emociona-se quando sua cria balbucia as primeiras palavras, emociona-se no primeiro dia de escola, emociona-se em apresentações, emociona-se quando o filhote deixa seus cuidados para experimentar a vida; bicho mãe é vaidoso: conta e reconta as graças, frases e artes de seus filhotes, mesmo depois que eles já tenham completado 50 anos.

Ser bicho mãe é experimentar uma forma de amor completamente diferente, um amor que transcende, incondicional; um amor que eleva mulheres à categoria de deusas.

“No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo.” ~ Rajneesh

Texto de Silvia Alambert

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