Pesquisa Positiva para Streptococcus agalactiae B
Last Updated on 07/08/2022′ by Flavia Miranda
Pesquisa Positiva para Streptococcus agalactiae B – Quando eu estava grávida do Arthur eu tive o meu positivo 🙁 Quando soube do resultado, gelei! Saí em busca de informações e fiquei mais apavorada, mas depois de entender um pouco mais e descobrir que tem tratamento, fiquei mais tranquila.
O tratamento: Precisei tomar Ampicilina 500mg (a cada 6hs durante sete dias) e um creme vaginal Anaerocid 20mg (3 aplicações) e tudo foi resolvido.
Minha Ginecologista Obstetra disse também que não se sabe como é contraída essa bactéria, mas que só oferece risco em mulheres grávidas caso contrário a mulher pode ter e nem saber e nada vai mudar na vida dela. E o maior risco para o bebê é a bactéria ser transmitida na hora do parto.
Ela pode causar sepse neonatal precoce, podendo ou não vir acompanhado de meningite, pneumonia, osteomielite…
Pesquisa Positiva para Streptococcus agalactiae B
Saiba mais sobre essa bactéria:
Pesquisa Positiva para Streptococcus agalactiae B – O que é?
Bactéria que causa morte em bebês prematuros é desconhecida por muitas das gestantes.
Exame laboratorial realizado até 48 horas antes do parto normal elimina o risco.
Sabe-se hoje que o Streptococcus agalactiae é a bactéria mais frequentemente isolada dos quadros de sepse neonatal precoce, podendo ou não vir acompanhado de meningite, pneumonia, osteomielite, etc – quadro este não raro fatal.
Em 1970, este microrganismo chamado também de estreptococo beta hemolítico do grupo B, ou simplesmente SBB, emergiu como o principal patógeno em UTIs neonatais, causando elevada mortalidade nos recém-nascidos.
Essa bactéria, descoberta há quase 100 anos, coloniza o intestino humano, sendo parte da flora intestinal normal, podendo ou não estar presente nas fezes.
A partir do intestino o SBB pode se instalar no trato genital feminino (parede vaginal), sem apresentar qualquer sintomatologia clínica.
Diagnóstico laboratorial
O diagnóstico consiste em fazer duas culturas coletadas de locais diferentes: parede vaginal e ano-retal, e devem ser realizadas entre 35 e 37 semanas de gestação ou quando a mulher apresentar trabalho de parto ou ruptura de bolsa antes de 37 semanas.
Com esse resultado o ginecologista saberá qual paciente deve ser medicada e com qual antibiótico. Importante salientar que somente a cultura pode identificar as mulheres que realmente necessitam ser medicadas, e assim evitar o uso indiscriminado de antibióticos.
O antibiótico (penicilina) é a droga de escolha e deverá ser prescrita para as mulheres com cultura positiva para estreptococo do grupo B.
Existe também a indicação de tratamento para parturientes em trabalho de parto antes de 37 semanas e que não tenham o resultado da cultura.
Esta bactéria está presente em cerca de 15 a 35% das gestantes ao longo da gravidez. Segundo o médico obstetra Marcelo Luís Nomura, do CAISM – Unicamp, autor da tese de doutorado que investigou o assunto, em 50% dos partos em mulheres contaminadas, a bactéria – que não causa sintomas nas mães – pode ser transmitida ao recém nascido.
A infecção pode causar meningite, pneumonia e septicemia (infecção sanguínea) nos recém-nascidos, e ocorre em 2% dos bebês de mães colonizadas. Os prematuros podem se infectar com maior frequência e os sintomas aparecem poucas horas após o nascimento.
Cerca de 15% a 30% dos sobreviventes da meningite apresentam sequelas neurológicas, visuais e auditivas graves. A taxa de mortalidade varia de 2% a 30%.
Ainda não há vacina preventiva para o controle da bactéria, portanto a única forma de prevenção é o tratamento precoce. O exame laboratorial minimiza a antibioticoterapia empírica, pois pode ser realizado em até 48 horas antes do parto.
Com o diagnóstico positivo, a parturiente é medicada com penicilina. As alérgicas podem ser medicadas com outro antibiótico.
Informação
Para o médico Dr.Ulysses Moraes Oliveira, especialista em microbiologia clínica, e responsável pelo desenvolvimento desse meio de cultura, há necessidade de se difundir ao máximo esse conhecimento, para não mais haver recém-natos colonizados e com possibilidade de vir a óbito.
O exame laboratorial detecta quase 100% dos casos e orienta a terapêutica para um antibiótico específico de baixo custo e de ação rápida, minimizando o tempo de internação e consequente alta hospitalar.
Para tanto, se deve divulgar e informar a mulher e o obstetra. “Na maioria dos casos, o médico deixa de investigar a presença da bactéria por desconhecer que existe esse exame e que ele pode ser realizado com agilidade, a baixo custo e com fácil implantação pelos laboratórios” afirma o especialista.
Dr. Oliveira diz ainda que a coleta feita em tempo hábil antes do parto para a identificação da bactéria e o imediato tratamento no momento do parto reduzem a zero o risco de morte do bebê.
Para o médico Dr.Marcelo Luís Nomura, apesar de não haver recomendação oficial governamental, o CAISM – Unicamp realiza o exame em todas as gestantes entre 35 e 37 semanas de gravidez, como recomendado há alguns anos na América do Norte, em alguns países europeus e num protocolo oficial, seja de órgãos oficiais ou de sociedades de especialistas. “Esta é a única forma de garantir que o diagnóstico precoce seja prática habitual dos médicos”, esclarece.”
Prof. Dr. Ulysses Moraes de Oliveira
E você gravidinha, já fez esse exame? Peça sua Ginecologista para fazer é muito importante.
Beijos
Que legal o post!!!
Adorei conhecer seu blog!!!! É muito lindo, parabéns!!!
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Beijinhos
ótimo toque!
Adorei a dica.
Ótimo post !!!
Informação muito útil, parabéns!!
Beijos Mi Gobbato
http://espacodasmamaes.blogspot.com.br/
Olá! o tratamento para streptococus não deve ser feito na gravidez. No caso de mãe com resultado positivo, o protocolo no mundo todo é dar antibiótico à gestante durante o trabalho de parto. Não é para tomar antibiótico na gravidez nem usar pomadas.
Infelizmente alguns obstetras inventam tratamentos da cabeça deles, sem qualquer respaldo científico.
Atualmente já se discute inclusive o antibiótico intraparto e até mesmo a coleta da cultura vaginal, visto que a aplicação maciça de antibióticos não diminuiu a mortalidade perinatal da doença provocada por essa bactéria em RNs. Lembrando que a taxa de mortalidade é muito baixa, e o antibiótico pode provocar doenças igualmente.
Ana Cristina Duarte
Obstetriz
olá ana, talvez voce tenha esclarecido a minha dúvida mas se souber um pouco mais do assunto me comente por favor. obrigada keila
Ana Cristiana é a primeira vez que leio algo assim, isso causa preocupação porque se os obstetras estão inventando tratamento isso é muito sério mesmo… Então, eu tomei antibiótico antes e foi como se não tivesse tomado? Meu filho poderia ter contraído a bactéria da mesma forma, é isso?
Obrigada pelo comentário. Se puder falar mais a respeito do assunto, agradeço.
Vi uma amiga com um caso bem próximo, mas o médico havia esquecido de pedir o exame e a bolsa estourou antes de poder tratar, o bebê ficou na uti, mas como é MUITO FORTE saiu em uma semana, rapidinho. Hoje é um guri lindo! http://ideiadela.blogspot.com.br
Bem eu fiz o exame com 32 semanas, tbm veio positivo, e tbm fiquei preocupada… mas apesar de fazer tudo o que o médico orientou (antibióticos e tal), durante o trabalho de parto (ampicilina direto na veia pelo menos 4 horas antes do nascimento), meu bb ficou na UTI-Neo por uma semana, depois q eu tive alta… foi desesperador, principalmente pq fiz tudo e me garantiram q era seguro o parto normal… no próximo, vou pensar muito bem se quero o parto normal de novo…
Eu estou com 38 semana de gestação fiz o exame e deu positivo. Fiquei muito preocupada, mas pesquisei bastante e saber que existe a cura pro beber antes dele vim ao mundo é muito gratificante e acho que é isso que as mães devem focar.
bom, estou com 27 semanas e o mes passado tomei a ampicilina 500mg. por 07 dias e usei o creme vaginal colpistatim por 10 dias e pedi para go. me passar outro exame para confirmar se a bactéria tinha sido eliminada, mas que nada, eu ainda estou com a bactéria. estou aguardando a go. entrar em contato para ver o que vai ser feito. será que alguma de vcs já passou po isso e sabe se é normar? estou um pouco preocupada.
Olá Keila,
você já voltou na sua médica? O que ela falou de mesmo após ter tomado a ampicilina e a bacteria ainda ter continuado? Estamos com o mesmo problema…
Murilo, provavelmente a bacteria é resistente ao antibiotico e provavelmente o go usará agora um outro, ceftriaxona que é injetável.
Anda nao estou con fiante pois a bacteria foi resistente a ampicilina quem me garante que a cefrtriaxona ira combater nada e garantido cem por cento. Estou pensando seriamente em fazer uma cesariana para q o bb. Nao corra nenhum risco
Anda nao estou con fiante pois a bacteria foi resistente a ampicilina quem me garante que a cefrtriaxona ira combater nada e garantido cem por cento. Estou pensando seriamente em fazer uma cesariana para q o bb. Nao corra nenhum risco
Boa noite,tou desesperada tenho um primo com 1 mes d vida e uma filha com mes e meio,meu primo apanhou aquela bacteria na hora do parto ficou internado qd soube 15 dias dps, teve internado 10 dias e hoje regressou a casa e a mae como n tinha biberoen em casa emprestei lhe o da minha filha sem m lembrar da maldita bacteria,o menino mamou td e n fim lavei o biberoen com agua quente e fiz pa minha filha. O meu medo é sera que vai transmitir a bacteria pa minha menina? Alguem que m rsp por favor tou desesperada.
Calma! Com certeza ele recebeu já os antibióticos e não é mais portador dessa bactéria!
Olá! Tomei o antibiótico assim que entrei em trabalho de parto, mas meu filho foi contaminado e teve que ficar internado por 6 dias tomando antibiótico duas vezes ao dia. Heloisa
olá, eu ainda estou muito insegura se faço cesarea ou tenho normal estou de 37 semanas eu já tomei a ampicilina e nada e agora tenho medo do medicamento ser ministrado na hora do parto nao fazer efeito e o bb. ser infectado mesmo a go me garantindo que o risco é zero. o que vc acha e como está seu bb?
Eu to desesperada pois tenho a bacteria mais gostaria de saber se eu fazer a cesariana o risco é zero???nao quero passar para meu bb
Me respindem por favor
bom pessoal eu passei por isso quando estava gravida,fiquei muito preocupada,minha ginecologista conversou bastante comigo,eu optei em fazer cesária por achar que o risco para infectar o bebe era menor,e tomei 4 horas de antibióticos direto na veia antes da cesária. graças a Deus a minha filha nasceu linda perfeita e sem problema algum.
OLA TAMBEM TIVE A BACTERIA NA GRAVIDEZ DA MINHA 4º FILHA, MAS NA MATERNIDADE TOMEI O ANTIBIOTICO NA VEIA E TIVE MINHA BEBE DE PARTO NORMAL.HOJE ELA ESTA COM 2 ANOS E 4 MESES E E MUITO LINDA ,SAUDAVEL, HIPERATIVA E MUITO INTELIGENTE PARA A IDADE DELA. TER O BEBE DE PARTO NORMAL NÃO É PROBLEMA ,PROBLEMA MESMO É NÃO FAZER O PRÉ NATAL PARA SABER ANTECIPADAMENTE DO PROBLEMA E TOMAR AS DEVIDAS PROVIDENCIAS COM O GINECOLOGISTA. BOA SORTE PARA AS FUTURAS MAMÃES E FELICIDADES PARA A FAMILIA.
Olá, também estou com a bactéria. Estou com 37 semanas. Minha GO já indicou o antibiótico antes do parto, mas ainda não sabemos se será cesárea ou normal. Existe algum estudo apontando um risco menor em transmitir a bactéria para o bebê em cesáreas? Vocês sabem como a mulher adquire essa bactéria? Estou bem chateada com esse resultado, mas tentando manter a calma! Obrigada.
Olá meninas, tb estou com essa bactéria, fiz tratamento com 37 semanas com amoxilina e Anaerocid, fiquei sabendo agora com um novo exame q a bactéria permanece. Estou reiniciando o tratamento com Anaerocid e ampicilina, ja estou com 40 semanas e meu bb está pra chegar se Deus quiser com parto normal. O risco de transmitir na cesariana e nulo. Aconselho as mamães q podem fazer cesariana e mais seguro para o bebê… Coloco meu bebê nas mãos de Deus, vou tomar o antibiótico na veia qdo a bolsa estourar e como estou fazendo o tratamento espero que tudo dê certo. Ah! Também não e sempre que o bebê tem problemas, somente alguns casos. Fiquem com Deus
Eu descobri hoje q estou cm essa doença também , mais provalvemente terei parto cesária , mesmo assim ainda corre risco de passa pra minha bebê , ou é só no parto normal q passa ? Alguém me informa por favor tou muito preucupada
Jhenifer, a sua obstetra já está sabendo? O protocolo é tratar imediatamente, antes do parto. Me conte. Beijo
Pelo que li se a bolsa romper na hora do parto o bebê pode pegar pelo líquido amniótico! Mas converse com seu médico! Se você confia no seu medico ele saberá lhe orientar da melhor forma!
Uau, seu artigo é prazeroso, minha irmã está analizando essas coisas, agora
já poderei avisar sobre a melhor fonte sobre isto!
Que bom que gostou!! Beijo
Meu parceiro também precisa fazer o tratamento quando o resultado do streptococcus dar positivo
Oi Maria, fale com seu médico, ele lhe dirá o que fazer. Beijo