Lei da palmada
Last Updated on 25/06/2015′ by
Lei da palmada Finalmente, o projeto de lei do Executivo (PL 7672/10), conhecido como Lei da Palmada, foi aprovado no início da noite desta quarta-feira (21/5) por unanimidade na CCJ. A proposta vai se chamar Lei Menino Bernardo, em homenagem a Bernardo, que foi encontrado morto, no Rio Grande do Sul, e cujos principais suspeitos são o pai e a madrasta. Lei da palmada
Não ao tapa na bunda! Passou da hora de cessar a violência doméstica contra crianças como forma de impor uma hierarquia domiciliar humilhante , no estilo manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Vaja mais… Se acham que estou equivocada em nomear a famosa palmadinha como violência, experimentem colocar o mesmo ato em outro contexto! Que tal: Tapa na vovó? Para ensinar uma idosa a não fazer xixi na cama ou derrubar a comida no chão através de palmadas, dessas que não deixam marca no corpo . Ou tapa na esposa ? Para educar sua esposa para ser uma mulher obediente e que respeite a hierarquia doméstica através de inocentes tapinhas que não fazem mal a ninguém . E o tapa na doméstica , tapa no porteiro , tapa no vizinho , tapa no deficiente físico… Seriam ou não considerados atos de violência ? Tenho certeza que responderam que sim ! Afinal, um tapa num adulto não é palmadinha , é agressão , e isso não de faz , correto ? Crianças não tem a quem recorrer, não pedem ajuda, muitas vezes sequer sabem falar ainda e essa publicação incita a violência praticada pelos próprios pais dentro de suas residências! Será que poderiam me dar um exemplo de covardia maior do que essa? Tapa é Tapa ! Não importa em quem está sendo dado, um tapa é sempre um tapa ! Um tapa dói , machuca, humilha , desrespeita , afronta ,ofende, assusta , ameaça , fere a dignidade , o corpo e a alma . Quem apanha não esquece, não faz a menor diferença se deixou ou não marcas dos dedos na sua pele.
Saiba mais sobre a Lei da palmada: O projeto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante. Encaminhado à Câmara pelo Executivo, em 2010, o projeto foi discutido e aprovado por comissão especial criada para analisar o seu mérito, no fim de 2011. Deveria seguir direto para o Senado, mas foram apresentados seis recursos para que ele fosse apreciado pelo plenário da Câmara. Esses recursos foram retirados e a proposta foi encaminhada à CCJ para a votação da redação final, no dia 14 de maio de 2012. Só hoje, mais de dois anos depois, a redação final foi aprovada. “A proposição materializa, por fim, o crescente compromisso de sociedades contemporâneas que reconhecem que crianças e adolescentes têm direitos frente ao Estado e cabe a ele organizar ações para sua plena realização. A proposição, inegavelmente, aborda a realização de direitos que são inerentes a crianças e adolescentes e indispensáveis a sua dignidade e pleno desenvolvimento”, diz um trecho da justificativa do projeto. Em outro trecho, o Executivo argumenta que: “consideramos que a proibição, em si, não garantirá mudança das atitudes e práticas, mas a ampla conscientização do direito das crianças à proteção e de leis que reflitam esse direito é necessária. Nesse sentido, é premente estimular que os pais parem de infligir castigos violentos, cruéis ou degradantes, adotando intervenções apoiadoras e educativas, não punitivas”. A proposta estabelece que pais e responsáveis que maltratarem seus filhos crianças e adolescentes serão advertidos e terão que participar do Programa de Proteção à Família, que oferece cursos e tratamento psicológico ou psiquiátrico. A pessoa vítima do castigo vai receber tratamento especializado. Nas discussões da matéria na parte da manhã, críticos da proposta alertaram sobre a preservação de direitos individuais e a interferência da lei na educação dos filhos. Enquanto defensores criticaram o apelido dado à lei. “Chamar o projeto de Lei da Palmada é uma maldade. A gente está falando de crianças que são queimadas e espancadas”, disse o relator da matéria na CCJ, deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Pois é… Nossa crianças merecem ser amadas, corrigidas sim, mas sem tapas, sem violência, sem marcas na pele.
Minha opinião , eu nunca levei uma pisa dos meus pais, acho que os pais de hoje, em dia deve passar para as crianças, que a “autoridade” são eles. Falar firme com os filhos deixar de castigo, e a melhor forma de educar, do que a velha palmada. Eu fui educada assim ate hoje tenho maior respeito pelos meus pais.
Exato Amanda!! Penso bem assim. Obrigada Bjoss
Exato Amanda!! Penso bem assim. Obrigada Bjoss
Belo post amiga … tb nunca gostei desse método .. sofri muito isso pois no nordeste infelimente é muito comum … sempre pensei que quando fosse mãe seria diferente .. e tem sido assim .. acho que tem outros caminhos para sermos bem sucedidos como pais .. sem violência … eu nem consigo imaginar o que faria se alguém batesse na minha filha … nem quero pensar .. affffffff … bjs
Roberta Aquino
Diário de
uma Princesa
Roberta, eu também apanhei muito quando criança e por isso mesmo, vi que não era esse o caminho…É só pensar neh? Olha o tamanho de uma criança.. Como é indefesa… Muito maldade. Obrigada bjoss
Roberta, eu também apanhei muito quando criança e por isso mesmo, vi que não era esse o caminho…É só pensar neh? Olha o tamanho de uma criança.. Como é indefesa… Muito maldade. Obrigada bjoss
Conheço a lei e vai dar muito o que falar!
bjs
Tomara que ajude as crianças
elas são muito inocentes e não merecem ser apedrejadas sempre
Bjus
https://www.facebook.com/segredosdaluma?ref=ts&fref=ts
Otimo post, eles são muito inoscentes mesmo, são crianças, não merecem apanhar….
Bjs
Sou totalmente contra, fico revoltada quando vejo algumas mães batendo em seus filhos afff
bjcas
http://estou-crescendo.blogspot.com.br/
Olha eu concordo com essa lei, vi ontem no fantastico.
Bjus
aqui já fazemos uso dessa lei, o melhor é educar e não bater
parabéns pelo incentivo
Nanda
beijokas
Linda Noite
Mamãe de Duas
Google+Nanda
Ótimo post… Sou super a favor dessa lei. Cresci numa época onde bater era sinônimo de educar, já apanhei e não quero isso para minha filha! Existem muitas formas de educar sem usar da violência!!
Vai gerar muitas conversas e debates sobre essa lei.
bju